A crise ambiental assola nosso planeta Terra. Inúmeros estudos científicos apontam para a urgência de uma ordem mais ecológica. Esta demanda está evidenciada ao menos desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Cnumad), realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, que alerta a comunidade internacional para a importância de assumir práticas de sustentabilidade ambiental. As ciências humanas, e a antropologia de modo mais específico, ampliam seus estudos teóricos e atualizam suas práticas metodológicas para considerar um campo conceitual apropriado aos eventos críticos, não somente em face das grandes catástrofes, mas igualmente investigando as práticas ordinárias dos habitantes nos diferentes contextos e culturas. Teorias sobre riscos, poluição, resiliência, sustentabilidade, educação ambiental, simetria, antropoceno ou políticas de conscientização ambiental, reciclagem de resíduos, abrem um leque de reflexões sobre a ação humana que alertam sobre as políticas econômicas descompromissadas com o equilíbrio ecossistêmico. Os elementos fundantes da continuidade da humanidade como a terra, a água e o ar, as atividades base para a sobrevivência humana como agricultura, saúde e reprodução, estão cada vez mais presentes nas linhas e projetos de pesquisa da antropologia. Igualmente prolifera a reflexão sobre o conhecimento da trajetória humana e a memória deste trajeto antropológico.
Prazo para submissão de artigos: 31 de Maio, 2022
Mais informações podem ser acessadas no site da revista Horizontes Antropológicos:
https://www.ufrgs.br/ppgashorizontesantropologicos/?page_id=2646
Organizadores:
Ana Luiza Carvalho da Rocha (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – Brasil)
Cornelia Eckert (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – Brasil)
Donald R. Nelson (University of Georgia – Athens, Geórgia – Estados Unidos)